Software Testing: apostas e tendências onde já não importa só encontrar ‘bugs’

Software Testing: apostas e tendências onde já não importa só encontrar ‘bugs’

Setembro 1, 2021

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Após o “boom” digital incentivado pela pandemia, que fechou inúmeros espaços físicos e onde o online se tornou a salvação da maioria dos negócios, foi notório que o software passou a ter um papel ainda com mais destaque e evidência. Agora, não apenas numa vertente de testar as aplicações no fim do seu desenvolvimento, mas também em apostar na cultura de qualidade em todas as fases do processo de criação de uma aplicação. Desta forma, o software começa a ter sido em conta também como uma estratégia de desenvolvimento dos negócios que acontecem no digital e, por isso, as empresas estão mais atentas e as soluções de testes já não são apenas para resolver bugs. Passa a ser importante avaliar a ideia de um produto, prever comportamentos, analisar oportunidades ou ameaças. Esta evolução vem acompanhada de tendências que prometem ser parte da solução para estas novas necessidades associadas aos testes de software. Hoje, partilhamos algumas das que tornam mais dinâmica esta área:


Os famosos métodos Agile, os incríveis processos DevOps e os rápidos princípios CI / CD

Se vamos falar de desenvolvimento de software, não pode nunca faltar a menção de duas palavras nesta conversa: Agile e DevOps! Os métodos Agile são a grande aposta da maioria das organizações, que complementam a sua actuação com processos DevOps e que, por sua vez, usam princípios CI/CD. Este é o trio de eleição que ajuda a conferir uma rapidez ao teste e consequente lançamento do software em questão. Se até agora era uma aposta vencedora, continuará, com toda a certeza, a ser uma tendência para as empresas.


QAOps: QA com uma “perninha” de DevOps

Os processos de desenvolvimento de software mudaram e, sem dúvida, que o papel de cada profissional envolvido teve de acompanhar esta evolução. A função de QA (Quality Assurance) já não se limita só ao teste em si, é preciso que esteja envolvida em todos os aspectos do desenvolvimento do próprio software. Desta forma, surge a prática de QAOps, a junção perfeita que reúne developers, testers e equipas operacionais, para realizar testes contínuos, garantindo a máxima qualidade e antecipando falhas.


O futuro com a Inteligência Artificial

Não há futuro onde não se pense em Inteligência Artificial e em todas as coisas extraordinárias que daí virão. A IA aprende cada vez mais sobre comportamentos e dá preferência a certas soluções que serão personalizadas a cada pessoa, tudo de forma automática. Irá marcar a revolução na forma como usamos os dados de um teste e, é possível até, que melhore os algoritmos de detecção de bugs. É provável que grande parte das tarefas, que agora acontecem de forma manual, venham então a ser substituídas pela automação, permitindo alocar recursos de controlo de qualidade mais eficientes.


Teste de telemóvel, check!
Teste de tablet, double check!

O uso de dispositivos móveis explode a cada dia que passa, o que não é novidade para ninguém. O importante, é acompanhar a tendência deste crescimento e olhar para as diferentes necessidades dos clientes. De entre as aplicações mais usadas em dispositivos móveis, as de compras online e jogos levam uma clara vantagem e continuará a ter um crescimento acentuado. Por isso, a automação de testes nestes dispositivos estará em clara expansão.


Numa relação séria com IoT, Cloud e Blockchain

Conhecida como a internet das coisas (IoT), esta rede digital está a crescer a um ritmo alucinante com os padrões de rede 4G e 5G, e a sua tecnologia é útil para empresas de transporte e logística, por exemplo. A Cloud, já com um lugar seguro no mundo empresarial, continua a ser uma escolha de eleição. Relativamente a Blockchain, em que a sua missão é fornecer o mais alto nível de segurança para qualquer transacção económica, já não é só usada em sistema Bitcoin. Estas tecnologias estão em crescimento contínuo e tendem a transformar a área de QA, porque exigem habilidades específicas de infraestrutura, arquitectura e engenharia.


Tecnologia para o neto e para a avó

Nos dias de hoje, a utilização de tecnologia engloba um pouco de todas as faixas etárias. Se há quem faça uso da mesma diariamente, em casa, no trabalho, para compras ou para programar a máquina de lavar roupa à distância, há também os que vão à descoberta pela curiosidade. Assim, o público é cada vez mais diversificado e o que é conhecido como “user experience” torna-se uma prioridade máxima, porque é preciso garantir que pessoas com diferentes níveis de experiência em tecnologia possam descobrir como funcionam certos recursos.


Teste: “é seguro avançar?” Escuto!

Segundo o ditado, que não é popular, mas poderia ser, “uma vez na internet, para sempre na internet”. Quando se faz uso da web há partilha de informação, que pode ir da mais simples, à mais importante e que requer o máximo de confidencialidade. Entrar no Facebook, inserindo uma data de nascimento e estado civil ou aceder a uma página de e-commerce, partilhando dados fiscais e bancários, faz parte da rotina de quase todas as pessoas. Isto torna os testes de segurança muito importantes, de forma a proteger uma sociedade cada vez mais tecnológica e que precisa que lhe seja garantida a sua privacidade.

Não só a olhar para o futuro, mas analisando o presente, o mundo dos testes é extremamente complexo. Por estar em constante mutação, os profissionais da área sabem que, a cada dia que passa, vão enfrentar novo desafios. Na nossa equipa são vários os Primers que se dedicam à missão do Testing e podem conhecê-los no Prime Webinar #4, onde partilharam a sua visão e explicaram alguns dos processos mais importantes que desenvolvem na sua profissão.