Benefícios de unit testing no desenvolvimento de software

Benefícios de unit testing no desenvolvimento de software

Janeiro 25, 2023

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A identificação de bugs numa fase inicial dos projectos pode poupar tempo e esforço às equipas de desenvolvimento, mas também ajudar gestores a gerir melhor o seu orçamento. As técnicas mais actuais de testing funcional transformaram a área de software development e prepararam os developers para o desenvolvimento de soluções superiores. Unit testing – uma das abordagens de software testing mais populares – garante que apenas o melhor produto é lançado e chega ao utilizador final.

 

O que é unit testing?

Se ainda estás a entrar na área de software development ou mesmo que nada disto seja novidade para ti, é sempre importante começarmos pelo início. Unit testing, em português teste unitário ou teste de unidades, é uma técnica utilizada para validar as “units” – a estrutura mais pequena, repetível e testada de código – e garantir que operam conforme planeado.

Unit testing divide as funcionalidades do sistema em fracções de código mais manuseáveis e prácticas, ajudando software developers a detectar bugs e a prevenir que estes transitem para as etapas seguintes do ciclo de desenvolvimento, como os testes da versão beta, por exemplo. Nesta abordagem, de modo a optimizar o processo de identificação de erros, cada parte individual do sistema ganha um certo protagonismo.

Esta verificação poderosa não assegura o nível zero de bugs depois da fase de deployment. Ainda assim, através da análise de unidades mais pequenas de código numa fase inicial e antes da sua integração da aplicação, os developers podem estar confiantes da ausência de bugs nos blocos desenvolvidos e analisados.

Unit testing: como funciona

Existem vários tipos de software testing, cada um com um foco na identificação de determinados erros. As abordagens de testing mais utilizadas são white-box testing e black-box testing. Na base desta distinção está o tipo de background que o software tester necessita para desempenhar as suas funções. Mas olhemos para as diferenças com um pouco mais de detalhe:

 

  • Black-box testing: Envolve a análise da funcionalidade geral de um módulo de software sem conhecimento prévio das suas estruturas internas. Desta forma, um tester analisa a user experience e a forma como o software deve funcionar para end-users; fá-lo, porém, sem uma preocupação com os processos que conduzem até estas funcionalidades. Por essa rãzoa, não é estritamente necessário um background em programação.

 

  • White-box testing: Permite que os testers examinem a implementação de módulos de software e validem a arquitectura interna de sistemas de software – o código, a infraestrutura e a integração.

 

Para unit testing, white-box testing é, normalmente, a opção mais viável, nomeadamente quando os módulos analisados são mais pequenos. Como partilhámos anteriormente, unit testing envolve o isolamento e posterior análise da performance das units. Considerando que o sistema apenas operará como um só quando todas as peças de código funcionarem conforme previsto, não surpreende que o papel que unit testing desempenha na área de software development seja tão relevante.

Geralmente, o(a) developer responsável por escrever a peça de código tem um maior conhecimento sobre o seu funcionamento. Por essa razão, costuma ser também sua responsabilidade testá-la. Ainda assim, esta análise pode também ser levada a cabo por um(a) QA tester.

 Qual a importância do unit testing em software development?

Alguns developers ainda subestimam o valor que o unit testing pode aportar aos projectos de software development. Mas aqui decidimos dar mais visibilidade a algumas das suas maiores vantagens:

Implementa um processo de agile development: A técnica de unit testing ajuda a minimizar a complexidade dos processos. Implementá-la vai permitir poupar tempo e recursos, tornando todo o processo de desenvolvimento mais agile.

Cria um processo de debugging mais simples: O teste de pequenas unidades de código detecta bugs ainda numa fase inicial do desenvolvimento e ainda antes que estas venham a impactar negativamente a aplicação no seu todo. Ao fazer correr testes que cobrem peças específicas de código, os developers podem identificar quando algo corre mal e rastrear facilmente até a origem do erro.

Melhora a qualidade e a performance: Unit testing é uma ferramenta poderosa para a melhoria da qualidade e performance das bases de código, tornando-as menos vulneráveis e propensas ao erro. De facto, quando se torna parte integral do software development workflow, desempenha um impacto muito positivo na qualidade do código. Conduzir unit tests regularmente permite detectar e resolver bugs antes que estes tomem proporções maiores. Tudo isto conduz a um upgrade da eficiência e qualidade do software e, em simultâneo, a um downtime mais reduzido.

Proporciona melhor documentação: Um dos maiores benefícios de unit testing é o desenvolvimento de um documento “vivo” do produto. A documentação detalha o comportamento expectável de cada parte do código, oferecendo uma visão mais imediata e abrangente aos developers a da estrutura e dos recursos da aplicação.

Reduz os custos de desenvolvimento: Os bugs são identificados e corrigidos numa fase inicial, conduzindo à redução do tempo e valor investidos. Isto porque custa significativamente mais corrigir os bugs que são detectados nos estágios posteriores do desenvolvimento.

Melhora a code coverage: Em português, a cobertura de código é uma métrica que ajuda a compreender qual a proporção do código do projecto testada. Para isso, utilizamos ferramentas específicas. Ao dividir o código em componentes testáveis menores, o unit testing ajuda a aumentar a cobertura de código.

 

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